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Produtores doam flores a servidores da Saúde em hospitais e a doadores no Hemocentro

Produtores doam flores a servidores da Saúde em hospitais e a doadores no Hemocentro

No Hemocentro, doadores receberam rosas após a doação de sangue

Em um gesto de amor, compaixão e solidariedade, produtores da Central Flores, que comercializam variedade de flores, plantas ornamentais, ervas aromáticas e acessórios para a decoração de ambientes, empresas e eventos, fizeram entrega de flores a doadores de sangue do Hemocentro e a profissionais da saúde que trabalham em hospitais como o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Hospital de Brazlândia, Hospital de Base e o Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib).

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Com o avanço dos casos confirmados de coronavírus na capital do país, o Governo do Distrito Federal decretou diversas medidas de combate e controle ao vírus, entre elas está o fechamento do comércio e a instrução para que as pessoas não saiam de casa.

Diante da decisão, aproximadamente 25 produtores do ramo decidiram reverter o prejuízo em solidariedade. Com isso, doaram parte do estoque para os profissionais da área da saúde em homenagem aos esforços da classe no combate ao coronavírus e também às pessoas que saíram de casa e compareceram ao Hemocentro para doar sangue, pensando no próximo.

As entregas começaram a ser feitas nesta sexta-feira (20). No Hemocentro, ficaram dois arranjos de flores, enfeitando as mesas do refeitório, e cerca de 300 rosas, que começaram a ser entregues aos profissionais e doadores. Foram buquês de flores tropicais como alpina, lírio, helicônia, boca-de-leão e rosas vermelhas. Ao todo, 800 rosas foram entregues, fora os kits de flores, arranjos e mudas de kalanchoe. A expectativa é a de que na próxima semana seja feita uma nova ação no Hemocentro.Tocador de vídeo00:0001:18

“É uma homenagem a todos que se dispuseram a sair de suas casas. Ao receber o lanche, os doadores receberam na mesma bandeja uma rosa. O gesto ganha um toque a mais na hora em que o doador vai fazer a refeição em um ambiente mais florido, com arranjos de flores nas mesas do refeitório”, explicou Francisco Jakubowsky de Carvalho, diretor-financeiro da Central Flores. “A receptividade das pessoas foi muito bonita. A gente via a alegria e emoção no olhar”, apontou.

Para a coordenadora de Floricultura da Emater-DF, Loiselene Trindade, o momento é delicado para todos no âmbito da comercialização e em especial para os produtores de flores. Isso porque os produtos não são de extrema necessidade e são perecíveis em curto espaço de tempo. “As pessoas precisam se conscientizar que as flores não alimentam o corpo, mas alimentam a alma. É um momento de bem-estar e qualidade”, ressaltou.

Tele-entrega

Nos próximos dias, a  Central Flores vai estar fechada ao público. No entanto, a partir deste sábado (21) a Central Flores começa a trabalhar com serviço de tele-entrega. “Se os consumidores tiverem a oportunidade de comprar flores, comprem. Esse é um momento em que as pessoas vão estar em casa e precisam cuidar do jardim ou receber um carinho de quem está distante, por meio do envio de flores. As flores trazem harmonia para o meio ambiente e proporcionam bem-estar”, afirmou Loiselene Trindade. 

De acordo com ela, a Emater-DF está trabalhando junto com os produtores para tentar minimizar os impactos e criar novas oportunidades de negócio e comercialização. “Diante do momento, houve uma queda expressiva na comercialização de flores e isso acarreta um problema sério no setor”, disse.

“Essa é uma luta para que o sacrifício de muitas pessoas não se torne em vão. Todos devemos nos unir por uma causa maior, que é erradicar esse vírus. O agricultor hoje vai ficar sem vender e ter grande prejuízos. Já tem alguns que dá vontade de chorar. As decorações foram canceladas, os prejuízos são grandes e eles não têm o que fazer”, ressaltou Kiko, como é conhecido o diretor-financeiro da Central Flores. 

Para ele, o momento exige união. “Se é para ficar em casa, fique em casa e não coloque em vão a vida de outras pessoas. Não pensar no próximo só vai piorar a situação do país.”

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