Entre as medidas de combate à disseminação do coronavirus, o Governo do Distrito Federal decretou o fechamento de escolas, bares e restaurantes, parques e, inclusive, do comércio considerado não essencial. Para quem precisa de produtos e serviços do setor agropecuário, no entanto, existem diversos estabelecimentos autorizados a funcionar.
É o caso do comércio estabelecido varejista e atacadista de hortifrutigranjeiros, peixarias e mercearias. Casas agropecuárias, pet shops (com produtos ou serviços saneantes ou venda de medicamentos veterinários), clínicas veterinárias (para emergências) também têm autorização para funcionar.
Mesmo autorizados, nem todos os estabelecimentos estão abertos. Segundo o produtor Antônio Enoilde, produtor da região de Brazlândia, muitos não abrem todos os dias e têm os horários de funcionamento restrito. “Já está mais difícil de encontrar algumas coisas e têm outras que com certeza vão ficar mais caras”, acredita ele.
Na Ceasa, o chamado Varejão e o Mercado da Agricultura Familiar, configurados como feiras populares, foram fechados. Isso porque as feiras livres, permanentes ou populares, não poderão funcionar para venda direta ao consumidor no local, mas apenas serviço de tele-entrega (delivery), a fim de evitar as aglomerações.
Já o Mercado Livre do Produtor da Ceasa, conhecido como Pedra, e as vendas no atacado continuam funcionando, mas com a adoção de medidas preventivas contra a proliferação do vírus.
A Diretoria de Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde (SES), em parceria com a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vai visitar estabelecimentos comerciais e serviços de delivery para orientar quanto aos cuidados necessários para evitar o contágio e disseminação do coronavírus.
A ação teve início na última terça-feira (24) e a ação faz parte da série de medidas tomadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) desde que o primeiro caso foi constatado no Distrito Federal.
Todos os direitos reservados - 2024